2 via da Sabesp e seu histórico de consumo – A conta está ficando mais cara

A quase  cem anos atrás pode ser difícil de imaginar, mas a cidade de São Paulo mal tinha saneamento básico. A exatamente 88 anos atrás estava sendo criada a primeira estação de tratamento de água Rodolfo José Costa e Silva, mais conhecido como AVB. Ela foi uma das principais para o abastecimento público no ano de 1929 no estado, o que era já na época um polo brasileiro do ponto de vista industrial.

Aos poucos, a Sabesp que havia inaugurado aquela primeira estação se tornaria a maior distribuidora e companhia de saneamento básico e distribuição de água da America Latina. não é a toa, afinal, são milhares de pessoas para manter e a água que é consumida é muito reaproveitada, com grandes índices e até prêmios de sustentabilidade.

Então, com tudo isso, porque imaginar que a conta de água dos paulistanos seja tão cara? Muito bem, segundo a empresa, é por conta do desperdício e também problemas hídricos da própria região, assim como aconteceu por exemplo na crise hídrica entre 2014,2015 e 2016 em que até racionamentos se tornaram estratégias para que este item básico não fosse escasso para algumas famílias.

A empresa é uma empresa mista, ou seja, com dinheiro estatal e também privado. Ainda assim a população pensa onde que vai todo esse dinheiro. Em 2016 a empresa arredou os maiores lucros desde sua existência, chegando quase a 2 bilhões e ainda assim não se vê muitos investimentos para evitar cenários críticos como aconteceu pouco anos atrás. Será que está tudo ainda na fase de planejamento? Ainda não se sabe.

conta da sabespconta da sabesp

Confira seu histórico de consumo

Se você consultar seu histórico de consumo certamente vai perceber os aumentos dos valores de conta de água sem necessariamente ter reduzido o consumo. Para acessar uma segunda via sabesp basta ir até o site oficial da empresa. Lá você terá todas as informações que precisa para acompanhar não somente seus gastos familiares, mas também como o governo investe o capital público ou simplesmente não investe.